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Com a chegada dessa tecnologia, uma das principais mudanças será a modo de transmissão. No sistema atual, o analógico, a emissora transmite pelo ar, da torre para a casa do telespectador, por meio de ondas eletromagnéticas. Com o sistema digital, os sinais também vão seguir pelo ar e usar uma torre de transmissão. No entanto, as imagens, sons e dados serão digitalizados, e o usuário poderá aproveitar um maior número de informações e funções. Além disso, a imagem e o som são muito superiores. Os dados poderão ser acessados como em um computador.
Qualquer televisor pode receber sinal digital, desde que nele seja acoplado um decodificador, que deverá custar entre R$150 e R$600. Também serão comercializados aparelhos de TV apropriados para o sistema digital, que permitam uma excelente definição de imagem.
O governo federal ainda não escolheu qual padrão de modulação será adotado para a TV Digital no Brasil. As opções são os sistemas americano, japonês e europeu.
O padrão americano, ATSC (Advanced Television Systems Committee), é utilizado pelos EUA, Canadá, Coréia do Sul e Taiwan. Tem melhor desempenho em recepção com antenas externas, e suporta transmissões de TV com alta definição de imagem.
Já o padrão europeu, DVB (Digital Vídeo Broadcasting), funciona melhor com antenas internas do que o americano, e permite a transmissão de múltiplos canais. É adotado pela Austrália, por Singapura e pelos países da Europa.
O padrão japonês, ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting), deriva do sistema europeu. No entanto, apresenta algumas melhorias na recepção móvel. A cautela do governo na escolha do sistema mais adequado é compreensível. Os valores envolvidos nessa história são gigantescos. Mas a definição por um padrão ou por outro será em breve, e ao longo do ano vários testes serão realizados.